segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

4º Dia (11 de Junho de 2010)

Hoje não foi um bom dia, apesar da frase que inicia este texto o dia correu bem o que se passou foi que eu “não apanhei vaga” no bote para ir para terra. No início deixei as minhas colegas irem a primeira vez que o bote foi para terra (elas sempre vão estar cá menos tempo do que eu), quando o bote chegou à Caravela trazia instruções para não levar mais ninguém, para terra, e assim fiquei cá toda a manhã no barco a tirar fotos e a descansar.

Depois de almoço foi a vez do meu quarto tratar da limpeza da louça da cozinha e da mesa do almoço. Ao almoço ouvimos as histórias fantásticas que as minhas colegas traziam da amostragem (ou melhor da explicação e da formação de grupos de amostragem) que fizeram em terra, disseram que da parte da tarde podia ir toda a gente que quisesse. Como já referi depois de almoço fiquei nas limpezas, entretanto chegaram dois guardas das Selvagens que acabaram por almoçar a bordo e que no final (quando foram para terra levaram as minhas colegas com eles).


Guias da Natureza que simpaticamente nos receberam na sua pequena Ilha,
 que foi literalmente invadida .
Nesta foto está também o Rui e o Nuno Lourenço (um dos chefes de missão).
 Só quando cheguei ao convés me apercebi que elas já não estavam, depois foi mais um bote para terra, mas este também acabei por perder. Tive pena de não ir mas achei importante dar prioridade às minhas colegas e aos estudantes que estão a bordo.
Chegada à Caravela após uma tarde de amostragem em terra
Quando chegaram com as histórias do que tinham feito fiquei contente por elas. A bordo correu tudo bem como sempre, aproveitei para fazer algumas fotos e também um sudoku e umas palavras cruzadas.
Mais uma vez às refeições o comandante brindou-nos com as suas histórias fantásticas das “7 navegações” que tem feito ao longo dos anos em que é, juntamente com o seu irmão, comandante da Caravela.
Após o anoitecer fomos surpreendidos pela queda de umas aves na Caravela, julgamos que devido às luzes, afinal eram as aves que fazem os ninhos na areia da Selvagem Pequena, os Calcamares.
Eu com um Calcamar nas mãos.
Foto de João Duarte Silva
Calcamar.
Foto de João Lúcio

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